sexta-feira, 17 de junho de 2011

A tecnologia e a publicidade

O mundo mudou, as mídias mudaram, os desejos mudaram. A tecnologia deu ao consumidor um poder nunca antes visto: o poder absoluto da escolha. Enquanto que, há alguns anos, o mercado ditava as regras de compra e venda, hoje, a internet serve de base para muitos consumidores fecharem negócio e produzirem conteúdo digital.

Em nenhum momento da história o diferencial de um produto foi tão exigido. Rei Inamoto, diretor global de criação da AKQA, afirmou durante o IG Digital Day realizado em Julho deste ano:

“Hoje, o consumidor é quem controla as marcas. Há dez anos, eram as marcas que controlavam os consumidores. Hoje, esse poder mudou de mãos. São os consumidores que dominam as marcas. Eles são os próprios criadores.
Os consumidores estão se tornando mídia, com o Facebook, Twitter, o próprio celular. As pessoas estão se tornando seus próprios outlets de mídia”1
O Google, também chamado de “O Oráculo” no meio digital, é um dos responsáveis pela mudança nos hábitos dos consumidores. Com um sistema de buscas rápido e eficiente, além de ferramentas como o Google Maps, Google Docs, Google Academy, ele é uma ferramenta indispensável para encontrar algo na net.

A TV já não é mais a mesma. Anúncios televisivos perdem força diante da utilização, cada vez maior, de canais alternativos de mídia, a maioria ligada diretamente à internet.

As mídias atuais estão passando por uma importante transformação de formato2, não existe mais espaço para monólogos. A interação é um ponto chave da nova cultura de consumo. Assim, as mídias interativas são os formatos que mais crescem na web. Sites, Blogs, Redes de Relacionamento, navegação Wireless, smartphones, são tecnologias que fazem do consumidor um produtor e utilizador de conteúdo. Onde iremos parar? Para onde devemos direcionar as campanhas publicitárias a fim de continuarmos atingindo uma boa audiência? Abaixo segue um vídeo que mostra como as novas tecnologias mudam o comportamento dos consumidores e exigem novas estratégias de marketing3.

AGENCIA STATUS QUO.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Marketing Viral em Redes sociais

Campanhas de marketing viral e relacionamento com público-alvo em redes sociais e sites de comunidades

Através da utilização de produtos e serviços de marketing digital da Web 2.0, as empresas podem difundir marcas e conceitos de maneira inteligente e financeiramente muito mais viável que a publicidade tradicional.

Com os novos conceitos da comunicação online e do marketing em redes sociais e sites comunitários é mais fácil atingir públicos com interesse potencial em determinados assuntos (informações, produtos e serviços), com economia de tempo, dinheiro e esforço.

Não há mais razão para se investir tanto em formatos publicitários que atingem um grande número de pessoas que não estão interessadas naquilo que é o objeto principal da ação. É nesses ambientes colaborativos que surgiram com a Web 2.0 onde as pessoas se "reúnem" em torno de determinados temas e interesses, que os anunciantes podem atingir as pessoas certas, consumidores potenciais que estão de fato buscando aquilo que eles estão oferecendo.

O marketing e a publicidade viral referem-se a técnicas de marketing que são desenvolvidas através de sites como o Orkut, Twitter, YouTube, Facebook, MySpace, blogs e também em sites de relacionamento específicos de cada segmento, com objetivo de produzir ganhos na promoção da imagem do anunciante e fixação da marca. As pessoas usuárias dessas redes, com o compartilhamento de conteúdos de interesse mútuo, acabam por se tornar o veículo que transmite a mensagem de marketing. A comunicação através de comunidades, redes sociais ou blogs, proporciona maior aproximação com usuários de interesses semelhantes que interagem entre si e formam grupos que compattilharm experiências e opiniões.

A emarket presta um trabalho diferenciado que é planejado e executado conforme a necessidade de cada empresa, seus produtos e serviços e levando, em conta, o perfil do cliente, seus gostos, sites que frequenta, hábitos de navegação.

Através de ações interativas em sites de comunidades, redes sociais e blogs, a emarket fortalece a estratégia publicitária com objetivo de criar e aprimorar relacionamentos com clientes potenciais agregando esforços para o fortalecimento da marca e da imagem da empresa.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Um panorama da mídia alternativa



Por Karina Janz Woitowicz

Coordenadora do GT de História da Mídia Alternativa

Resgatar a trajetória de veículos de comunicação alternativos e construir a memória de produtos midiáticos, personagens e temas relacionados à mídia contra-hegemônica, popular, comunitária e/ou independente. Este é o objetivo assumido por pesquisadores que integram o grupo de trabalho de História da Mídia Alternativa, que completou três anos de existência no V Congresso Nacional de História da Mídia, realizado em São Paulo entre os dias 30 de maio e 2 de junho de 2007.Fizeram parte deste grupo, na última edição do evento, 11 trabalhos de autores de diversas regiões do Brasil: três de São Paulo, três do Paraná, dois do Rio de Janeiro, um do Rio Grande do Sul, um do Piauí e um da Bahia.

Entre os temas abordados, pode-se dizer que a maior parte dos trabalhos busca recuperar a trajetória de veículos voltados a uma lógica de resistência, apresentando uma alternativa às formas tradicionais de produção, circulação e consumo da informação. Assim, histórias de jornais que circularam no período da ditadura militar brasileira, como o carioca O Berro (registrado por Nilo Sérgio Gomes, mestre pela UNIRIO, que atuou no referido jornal) e o Informação do Rio Grande do Sul (trabalhado por Eloísa da Cunha Klein, mestranda da UNISINOS), assim como veículos contra-hegemônicos como o Brasil Agora (estudado por Rozinaldo Antonio Miani, professor Dr. da UEL), foram recuperadas pelos pesquisadores, contribuindo para o registro destas experiências na história da mídia.

Também foram resgatadas experiências com rádios comunitárias, compreendendo as primeiras rádios do Sertão Central do Piauí (analisadas por Orlando Maurício de Carvalho Berti, mestrando da UMESP e professor da URSA/UESPI) e a construção da Rádio Comunitária Nova Geração de Jataizinho/PR (estudada por Eduardo Yuji Yamamoto, mestrando da UNESP).

Os trabalhos também consideraram o mapeamento e a trajetória de veículos de determinados grupos sociais, como a imprensa de imigrantes em São Paulo (investigada na dissertação de Camila Escudero, mestranda da UMESP e professora da UNIFAI), a imprensa homossexual (em resgate histórico realizado por Marcus Antônio Assis Lima, professor Dr. da UESB) e a imprensa feminista (em recorte temático feito por Karina Janz Woitowicz, professora da UEPG).

Os demais trabalhos contribuíram para reflexões teórico-conceituais sobre a mídia alternativa e sua história, levantando características e impasses para uma definição, seja tensionando o caráter anti-empresarial e anti-capitalista da mídia alternativa (conforme destacado pela professora Dra. Maria Lúcia Becker, da UEPG), problematizando diferentes modelos de contra-informação (como discute Henrique Moreira Mazetti, mestrando da UFRJ), ou ainda observando a presença e/ou apagamento desta mídia na história (como faz Célia Regina Amorim, doutoranda da PUC-SP).

Na avaliação do grupo, destacou-se a contribuição dos trabalhos apresentados diante da necessidade e da pertinência de registrar diferentes aspectos em torno da história da mídia alternativa, considerando a sua importância e presença em diferentes momentos históricos e, ao mesmo tempo, o silenciamento da história desta mídia nos registros oficiais.

Também se considerou que as pesquisas trabalham com perspectivas teóricas e metodológicas que se aproximam e dialogam, tanto no que diz respeito ao conceito de mídia alternativa, problematizado nos trabalhos, quanto no modo de valorizar traços que caracterizam estas formas de comunicação. Assim, pode-se dizer que, ao longo de sua atuação, o grupo foi criando uma identidade e estabelecendo um espaço singular de discussão, capaz de motivar e fortalecer o desenvolvimento de estudos com base em um referencial que tem como foco a mídia alternativa.


Fonte: Jornal da Rede Alcar

terça-feira, 14 de junho de 2011

Homenagem ao dia dos Namorados !



Não é a primeira vez que a galera da Garoto emociona em seus comerciais para o bombom “Serenata de Amor”. Dessa vez eles fizeram o roteiro perfeito e sem pieguices sobre o que seria o AMOR, algo que psicanalistas, filósofos e outros tantos escritores tentam descrever há tempos.
Filme conceito da W/Brasil para a campanha do Serenata de Amor O filme traz o mote "O Amor Sempre Vale a Pena."

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Eduardo e Mônica - O filme





A O2 comemora o número de mais de 5 milhões de acessos, em menos de uma semana, ao canal oficial de seu cliente Vivo no YouTube, para assistirem à produção dirigida por Nando Olival: “Eduardo e Mônica”, realizada para a agência Africa.A produção publicitária de curtas-metragens para internet consolida-se como formato de muita visibilidade que deve crescer bastante.Anteriormente, outra produção realizada pela O2, no mesmo formato: “O último gol de Pelé”, em junho de 2010, também atingiu os objetivos propostos, alcançando imensa visibilidade. O curta “Pelé” foi dirigido por Nando Olival e Luciano Moura, da O2 Filmes.“Eduardo e Mônica – A história de amor mais cantada do Brasil” homenageia o músico Renato Russo e os 25 anos de sua famosa criação.A produção foi realizada em São Paulo e envolveu uma grande equipe de profissionais da O2, com direção de arte de Fred Pinto e direção de fotografia de Ricardo Della Rosa.Confira mais fotos do filme na sessão Bastidores.

Fonte:http://www.o2filmes.com/site.html








sexta-feira, 3 de junho de 2011

Em 2015, propaganda vai gastar US$ 8,3 bi com redes sociais

As redes sociais já não estão apenas no discurso das marcas, mas começam a fisgar o bolso delas também. Previsão da consultoria de mídia BIA/Kelsey estima que, em 2015, o investimento publicitário nas ferramentas atinja US$ 8,3 bilhões.



De acordo com o estudo, a forma de anúncio será a maior parte do valor investido na área, cerca de US$ 7,7 bilhões. Porém, soluções como tweets patrocinados também vão gerar lucros, sendo que o Facebook será o maior porto para os investimentos.
Em 2010, o gasto foi de de US$ 2 bilhões. Para 2011, é esperado o montante de US$ 3 bilhões e, para 2012, US$ 3,93 bilhões.


Por: Oficina da Ideia

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Adidas faz sua maior investida publicitária

Por Oficina da Ideia




Um grito é a imagem que a Adidas quer congelar na memória dos consumidores para, com essa ação de marketing, dar uma arrancada em seus negócios e elevar o faturamento da companhia a 17 bilhões até 2015- valor que é 50% maior do que o grupo faturou no ano passado. É um grito para incomodar a eterna rival Nike, que se mantém líder em vendas de artigos esportivos no mundo. Juntas, as duas empresas respondem por mais de 40% do setor. O restante é disputado por mais de 30 outras marcas.


O grito da Adidas não é um grito qualquer, mas um bem específico, que qualifica o momento da vitória e vem sempre carregado de muita emoção após o duro empenho para se atingir o resultado. Um momento que foi captado pelo diretor Romain Gavras (filho do respeitado cineasta Costa Gravas) na boca de ídolos do esporte como David Beckham e Lionel Messi, do futebol, ou então Caroline Wozniacki, a número 1 do tênis. Todos os selecionados são patrocinados pela Adidas e foram reunidos no filme publicitário que estreia mundialmente amanhã.

O investimento dessa campanha global e sem precedentes na empresa não é revelado. Mas a Adidas aplicou nele 30% a mais do que destinou às ações de marketing no ano passado - um ano atípico e de maior esforço por ser ano de Copa do Mundo. A Adidas é a marca patrocinadora não só do evento, mas também da Fifa (Federação Internacional de Futebol). Ou seja, é um ano em que põe a mão no bolso para divulgar seus produtos.

"Trata-se com certeza do investimento mais importante que a companhia fez nos últimos anos", confirma Marcelo Ferreira, presidente da Adidas do Brasil. "Estou há nove anos na empresa e não tenho memória de um empenho dessa dimensão, especialmente por fazer parte de um plano de metas que pretende, em cinco anos, aumentar o faturamento em 50%. A campanha publicitária é o primeiro movimento nessa direção."

All in. O consumo de artigos esportivos desenha, nos últimos dez anos, uma curva ascendente, não apenas por conta de o mercado de disputas esportivas ganhar espaço e audiências globais, mas também porque a busca de vida saudável leva o cidadão comum a usar em seu cotidiano artigos esportivos tanto nas simples caminhadas como nas peladas de fim de semana entre amigos.

Essa tendência fez justamente com que a Adidas escolhesse assinar a mensagem publicitária com a expressão all in, que, como explica Ferreira, pode ser interpretada como "todo mundo junto e tudo ao mesmo tempo". A tática de envolver o consumidor com a marca tem sido explorada com sucesso pela rival Nike que é vista por analistas muito mais como uma empresa de marketing do que como um fabricante de artigos esportivos. A Adidas sempre foi mais resistente a essa superexposição. Parece que não mais.

A nova campanha está hoje na página da Adidas no Facebook, onde fãs da marca podem assistir à avant-première do comercial. Há aplicativos no iPhone, anúncios impressos. Um agito.