sábado, 18 de setembro de 2010
Mari Fabretti: (Branding Multisensorial)
A publicidade, mesmo em tempos de grandes avanços tecnológicos, continua focada principalmente na visão e também um pouco na audição. Diariamente nos deparamos com muitas logos e também alguns sons característicos de certas marcas, como o toque da Nokia ou o som de iniciação do Windows. No entanto, raramente vemos uma marca com um cheiro, toque ou textura específica.
As empresas estão começando a perceber que explorar os demais sentidos é algo muito rentável, gerando muitos frutos. Afinal, o cheiro não seria o mais penetrante dos sentidos? Podemos fechar os olhos, ou até apertar os ouvidos, mas não temos como deixar de respirar, então o alcance de um branding olfativo é enorme. A Singapore Airlines percebeu isso e desenvolveu uma fragrância especial e exclusiva que eles passaram a borrifar dentro dos aviões e nas salas de esperas VIP da companhia. A fragrância é relaxante e remete a praias, sol e férias.
O toque também é muito importante, é através dele que realmente ‘sentimos’. Projetar algo para que ele tenha uma certa textura, peso e forma ajuda a fazer daquele produto algo único. A Coca-cola já sabia disso quando contratou em 1915 o designer Earl R. Dean para desenvolver uma garrafa especial, que seria única e reconhecível mesmo se estivesse em pedaços.
Essa é a proposta do branding multisensorial. Quanto mais sentidos aquela marca buscar atingir, melhor será seu branding e mais única e reconhecível será a marca.
Essas informações foram retiradas do livro Brand Sense de Martin Lindstrom.
Um beijo a todos
Mari Fabretti
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