quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Comércio virtual brasileiro deve encerrar o ano com faturamento de R$ 15 bi

As vendas no comércio eletrônico devem crescer 40% neste Natal, prevê a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, câmara-e.net. A expectativa é que os consumidores movimentem R$ 3,3 bilhões no último trimestre do ano, levando o faturamento do varejo virtual a ultrapassar os R$ 15 bilhões em 2010.

A previsão inicial para o giro de negócios virtuais em 2010 era de R$ 14,3 bilhões. No primeiro semestre deste ano, os consumidores brasileiros movimentaram R$ 6,7 bilhões em compras on-line.

A alta de 40% em relação aos seis primeiros meses de 2009 foi impulsionada pela venda de aparelhos de TV para a Copa e a vigência da redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para a linha branca. Os especialistas previam uma redução para o segundo semestre.

Os produtos de informática e os eletrônicos devem liderar as vendas no Natal. Segundo a câmara, nas três semanas anteriores à data, os varejistas vendem o equivalente a oito semanas médias. O Natal representa 16% das vendas no ano.

Para o presidente da câmara-e.net, Manuel Matos, os varejistas devem reforçar a infraestrutura para garantir o atendimento à demanda. "Um ponto crucial é o processo de logística na entrega dos produtos, pois o e-varejista deve garantir a chegada da mercadoria no tempo devido".

O Brasil tem hoje cerca de 70 milhões de internautas e os usuários ativos somam quase 40 milhões de pessoas, segundo levantamento do Ibope.

O número de internautas que fizeram ao menos uma compra virtual chegou a 20 milhões de consumidores ao final de junho. A previsão para o final do ano é que mais 3 milhões de pessoas entrem para o mercado virtual, o que significará um aumento de 30% na base total de consumidores virtuais no Brasil.

Apesar de representar cerca de 50% do mercado virtual da América Latina, o e-commerce ainda está longe de economias desenvolvidas. O e-commerce britânico, apontado como o de maior faturamento pelo Boston Consulting Group, movimentou cerca de R$ 269 bilhões no ano passado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário