quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Montadores e Classe C

por Marco Aurélio Mello – marcoaurelio@ojornal-al.com.br

O tema nova classe C já foi discutido algumas vezes aqui na coluna e todas as conclusões são de que quem quiser ganhar dinheiro hoje no País, deve focar nesse segmento social, afinal a “fome” ou “sede” de consumo dessas pessoas é grande. Foram anos sem ter acesso aos bens de consumo e agora que sobra um dinheirinho no bolso, a festa só está começando. Várias empresas brasileiras já entenderam essa nova realidade. Agora chegou a vez das montadoras de automóveis. Se o brasileiro é mesmo apaixonado por carros, o que se projeta é uma expansão para o setor, basta lançar produtos voltados para atender essa nova demanda.

Para isso, as montadoras brasileiras apostam em uma nova onda de carros compactos, conhecidos como populares, que serão lançados nos próximos anos.

Responsável por mais da metade das vendas de modelos novos no País, o segmento está viabilizando a construção de três novas fábricas no Brasil – da japonesa Toyota, da coreana Hyundai e da chinesa Chery.

A Honda estuda entrar nesse mercado, enquanto a Volkswagen desenvolve um modelo mais barato que o Gol e a Nissan inicia a importação do March, feito no México, mas com perspectivas de produção local no futuro.

No 26º Salão Internacional do Automóvel, que será aberto ao público hoje no Anhembi, em São Paulo, só o March já está exposto. Os demais modelos são projetos em fase de desenvolvimento. O modelo chega ao País em 2011 com motores 1.0 e 1.6 flex e preços na faixa de Uno, Gol e Palio, na casa dos R$ 25 mil a R$ 30 mil. Será o primeiro modelo japonês popular a ser comercializado no Brasil.

Não há dúvidas que o desempenho do setor terá forte crescimento, gerando mais empregos. As cidades é que, no entanto, terão uma queda na qualidade de vida, com certeza.

COMEMORANDO

A rede, uma das maiores do País, no segmento de roupas e acessórios, está comemorando a marca de 15 milhões de clientes na carteira do seu cartão próprio. Com 114 lojas em todo o País, nas maiores cidades, e 38 mil empregados, a Riachuelo – três lojas em Maceió, com o desempenho no cartão, está batendo um recorde.

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